segunda-feira, 14 de maio de 2012

Veja as taxas de juro do crédito Imobiliário

Caixa continua com menores cobranças, mas cliente pode melhorar condições do empréstimo em qualquer banco se for correntista antigo ou possuir investimentos.


Apesar do corte nas taxas de juros em diversas modalidades de crédito, feito por bancos do País desde o mês passado, a categoria habitacional ficou intocada em quase todos eles. Com exceção da Caixa Econômica Federal, que anunciou a queda nos juros imobiliários, de até 21%, Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú e Santander ainda tratam com cautela essa questão.

De acordo com informações do Banco do Brasil, a instituição está sempre estudando alternativas para melhorar as condições do Crédito Imobiliário, mas com as alterações na remuneração da poupança, o assunto está em discussão, por enquanto. Hoje, entre as instituições citados acima, o banco possui uma das melhores taxas de juros para o financiamento de imóveis, perdendo apenas para a Caixa.

Para alguém que quer comprar imóvel residencial, com custo inferior a R$ 500 mil, valor que se encaixa dentro do SFH (Sistema Financeiro de Habitação), e pode dar uma entrada de cerca de 20% do total, a melhor taxa de juros possível do Banco do Brasil seria de 8,4% ao ano mais a TR (Taxa Referencial). Se o imóvel custar mais que R$ 150 mil, o percentual chega a 10% ao ano. Já o Bradesco oferece taxa de 8,9% ao ano, para o mesmo perfil até 10,5%, enquanto os mesmos números do HSBC estão entre 9,5% e 10,75% ao ano nas condições semelhantes.

Imóvel de até R$ 500 mil

Melhores taxas para quem pode dar entrada de cerca de 20%
Banco do Brasil 8,4% + TR
Bradesco 8,9% + TR
HSBC 9,5% + TR
Itaú Unibanco 11% + TR
Santander 11% + TR
Caixa 7,8% + TR

Os bancos Itaú e Santander trabalham com médias de juros de 11% ao ano em geral. O Itaú ainda oferece um tipo de crédito cuja taxa começa em 11,5% ao ano e passa a ser 10,35% após 36 meses de financiamento. Lembrando que a TR deve ser somada a todas as taxas, como foi explicado no exemplo do Banco do Brasil.

Para esse mesmo valor de imóvel, a Caixa cortou as taxas de juros de 10% ao ano para até 7,8% mais a TR, dependendo do grau de relacionamento do cliente com o banco. Esses novos percentuais passaram a valer no último dia 4 de maio.

Imóvel de R$ 500 mil ou mais
Melhores taxas para quem pode dar entrada de cerca de 20%
Banco do Brasil 11% + TR
Bradesco 11% + TR
HSBC 11% + TR
Itau Unibanco 11% + TR
Santander 11% + TR
Caixa 8,8% + TR

Quando o perfil muda, aumentando o valor do imóvel para mais de R$ 500 mil, as taxas também sobem. O Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú e Santander cobram juros de 11% ao ano mais a TR para financiamentos desse tipo. No HSBC é possível encontrar também uma outra linha, cujos juros chegam a 12,68% mais a TR, e o Itaú, assim como no perfil anterior, tem uma opção na qual os juros podem diminuir após 36 prestações.

Já a Caixa oferece juros de até 8,8% ao ano mais TR, taxa que antes da redução anunciada mês passado, era de 11%.

Além do Banco do Brasil, o HSBC também informou, por meio de sua assessoria de imprensa, estar estudando possíveis alterações nas taxas para o futuro. Já o Bradesco, Itaú e Santander evitaram fazer qualquer tipo de previsão sobre os números.

Taxas variam de acordo com cliente

Um ponto importante na hora de escolher seu crédito imobiliário é que cada banco negocia uma taxa para um determinado tipo de cliente. Entre os itens que podem diminuir os juros de um financiamento estão:

- Ser cliente e receber salário no banco
- Possuir investimentos, títulos de capitalização realizar pagamentos no prazo na instituição
- Ter uma renda mais alta
- Buscar imóvel com valor mais baixo (menos de R$ 150 mil)


Os bancos também possuem uma cota máxima de comprometimento da renda do comprador para ser utilizada no pagamento das parcelas do crédito imobiliário. No geral, pode-se gastar 30% da renda líquida mensal da pessoa ou do casal, o que significa que se o seu salário é R$ 5 mil, apenas R$ 1,5 mil poderá ser revertido para pagamento das prestações. E o prazo máximo chega a 30 anos para quitar todo o valor.

Algumas instituições também oferecem taxas pós-fixadas, que não variam conforme a TR. Pode-se optar por pagar sempre o mesmo percentual de juros, porém ele costuma ser mais alto do que a taxa prefixada, com parcelas atualizáveis, como os exemplos acima. No entanto, o melhor é conversar com o gerente do banco para saber se esta é a melhor opção para o seu caso.

Tarifas extras

Mais um cuidado essencial para quem está querendo comprar um imóvel é verificar as outras taxas cobradas no financiamento, como os seguros, tarifas de avaliação e taxa de administração do contrato.

Os seguros MIP (morte e invalidez permanente do usuário) e DFI (danos físicos ao imóvel), por exemplo, têm custos que podem variar de acordo com a seguradora, idade do comprador e valor do imóvel. Na Caixa, para um imóvel de R$ 300 mil, o custo efetivo do seguro habitacional é de 4% ao ano. No Itaú, o percentual é de 3,8% ao ano em um imóvel de R$ 300 mil, para um comprador de 30 anos e renda de R$ 7 mil. No HSBC, com a Allianz como seguradora, o mesmo número é de 2%, segundo simulação de crédito feita no site do banco.

A recomendação dos bancos, caso a compra seja feita por um casal, é informar a maior idade entre os cônjuges.

As tarifas de avaliação dos bens recebidos em garantia também variam entre as instituições financeiras. No Bradesco, ela custa R$ 800. No Banco do Brasil sobe para um total de R$ 850. No Santander chega a R$ 990 e no Itaú R$ 1.215.

Já a taxa de administração do contrato é de R$ 25,00 ao mês na maioria dos bancos.

Portanto, deve-se ficar sempre atento ao CET (Custo Efetivo Total) dos financiamentos, percentual que embute tarifas, seguro e outros custos envolvendo o crédito naquela determinada situação e banco.

Os interessados em saber valores dos juros, CET entre outras despesas para algum caso específico, podem fazer simulações de crédito nos sites dos bancos. Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander possuem essa ferramenta on-line, permitindo que o comprador coloque sua idade, renda, valor do imóvel, entre outras informações, e apresenta um cálculo básico sobre os gastos e prestações a serem pagas.

Por: Thatiane Faria Barroso

Fonte: iG

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Corretores de imóveis podem conquistar novas fontes de renda


Como um profissional autônomo o corretor de imóveis tem que ficar atento a outras fontes de renda para agregar ao seus rendimentos e também ajudar nos momentos em que as vendas estão fracas.


Existem varias formas do corretor de imóveis obter uma renda extra porem o ideal é que o profissional encontre formas de agregar valor a seus serviços e não se distanciar muito da sua atividade principal. Para isso o melhor é fazer parcerias com profissionais ou empresas que possam oferecer produtos ou prestem serviços a seus clientes.

Essas empresas ou profissionais podem contar com a intermediação do corretor de imóveis para conseguir mais clientes pois o corretor já tem uma certa intimidade com o cliente e também já tem uma idéia das necessidades do seu clientes.

Quantas vezes o corretor negocia um imóvel que precisa de alguns ajustes para ser vendido ou o cliente quer fazer algumas mudanças após a compra. Existem empresas e profissionais que prestam serviços de reforma, pintura, decoração, manutenção de imóveis que pagam comissão por indicação de clientes e essa comissão pode chegar a 5% do valor do serviço.

Procure conhecer bem a empresa ou profissional com o qual você pretende fazer parceria antes de começar a indicá-los para seus clientes

Bons Negócios!

Autor: Rony de Lima Meneses.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Uma nova onda no mercado imobiliário já começou

"Pode tomar nota: redes imobiliárias, marcas unificadas e maior valorização financeira do corretor no processo são os primeiros passos para quem quiser surfar essa nova onda" 


Diversos setores da economia brasileira mudaram muito nos últimos dez anos. Foram fusões, aquisições, novos concorrentes, preços mais baixos, preços mais altos… Enfim, setores que passaram transformações, por um mesmo motivo, fazem parte de uma aldeia global e existe uma organização econômica que se espalha pelo mundo e que aos poucos vai equalizando as relações de mercado.

No Brasil e no mercado imobiliário não será diferente. Surgiram as empresas de capital aberto, fusões e aquisições com empresas internacionais no setor de construção e incorporação. Soma-se a isto a chegada das grandes redes de franquias imobiliárias.

Esta última categoria traz, em minha opinião, uma mudança importante na base da pirâmide desse setor. Um exército de profissionais e empresários imobiliários está entrando em uma nova onda: a das redes imobiliárias. Por que eu digo que essa é uma nova onda? Principalmente porque traz em si, além do trabalho compartilhado, VALORES, além de um CÓDIGO DE ÉTICA e CONDUTA que vai realmente profissionalizar o mercado imobiliário brasileiro e nos fazer chegar aos NÚMEROS que podemos. Por incrível que pareça e apesar do mercado imobiliário brasileiro parecer enorme, você ficaria surpreso em saber que grande parte dele é puro potencial, mas que necessita de um agente transformador na base, onde estão as empresas imobiliárias e corretores formais (e informais) que existem em nosso país.

O negócio imobiliário na base da pirâmide, foi e é assim em todo o mundo, nasce com as mesmas características. São empresas familiares de baixo custo e ótima rentabilidade que normalmente levam o nome do empresário como marca por conta da sua boa penetração política e geográfica na região onde atua; e assim, a tradição, o conhecimento e a influência acabam determinando o sucesso da empresa.

Muito bem, o segundo momento na evolução desse mercado é o compartilhamento, onde os empresários percebem que o seu poder de influência diminui na medida em que existem outras empresas com tradição e conhecimento disputando mercado na mesma região. Então, eles se unem muitas vezes de maneira informal, em outras, criando redes bem estruturadas, mas sempre com um objetivo: manter o poder de influência e proteção de seu mercado para evitar novos entrantes. É comum vermos redes imobiliárias que simplesmente param de crescer porque se sentem donas de uma região geográfica.

Mas uma nova onda começou no Brasil, num primeiro momento de forma tímida, mas vai fazer com que muitas empresas, simplesmente avancem da fase um para a fase três, quatro ou cinco. Isso porque a realidade do mercado imobiliário com o crescimento econômico somado à velocidade de informação e tecnologia permite isso. Novos entrantes, novos empresários estão se estruturando para trabalhar de forma mais equalizada com o resto do mundo. Quando digo resto do mundo, estou falando de mercados imobiliários mais desenvolvidos como o americano e o de alguns países europeus.

Nessa nova onda, as redes e o compartilhamento de informação estabelecem o poder de influência e penetração geográfica, a marca unificada dá a musculatura para um iniciante que muitas vezes empresas com anos de mercado não conseguem ter. Isso tudo é muito rápido! Essa transformação vai ocorrer muito mais cedo do que alguns imaginam, porque ela não depende de um modelo que indique um caminho, ela é o próprio caminho e assim não depende que alguém mostre como fazer, ela é feita a todo tempo, em todo lugar, na mesma velocidade em que o mercado imobiliário cresce.


Por: Guilherme Davi.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Imobiliárias começam a apostar em shoppings

Unidades fixas de atendimento montadas em shoppings centers aproximam imobiliárias e administradoras de consórcio de imóveis dos consumidores


Diante de um mercado aquecido e concorrência acirrada, algumas imobiliárias começaram a apostar na instalação de lojas e quiosques fixos em shoppings. Para o especialista em negócios imobiliários, Edvaldo Correa, esse cenário de forte crescimento do setor fez com que as empresas do ramo buscassem formas alternativas e inovadoras de elevar a quantidade e o nível de prospecção de clientes para atingir as metas de vendas.

Correa reforça que as empresas passaram a atuar em locais onde há mais segurança e fluxo de potenciais clientes, e os shoppings centers estão dentro desse perfil. “Existem vários feirões de imóveis e quiosques para lançamentos específicos, com maquetes detalhadas. O que difere os atuais pontos fixos de venda dos tradicionais quiosques temporários é a possibilidade de uma melhor gestão da marca, além da prospecção e concretização de negócios”, avalia.

Márcio Souza, diretor de mar­keting da Galvão Vendas, que há cerca de um mês inaugurou pontos de atendimento no Shopping Palladium e no Cidade, em Curi­tiba, diz que a ideia é aproveitar o grande fluxo de pessoas que circula pelos locais, unida à estratégia de proximidade com os bairros onde serão lançados empreendimentos. “Há dois ou três anos as pessoas tinham o hábito de ir direto ao estande de venda dos imóveis. Agora é o inverso. Nós estamos indo até o cliente para despertar nele a vontade de ir ao estande. Temos toda a estrutura para o cliente fechar negócio ali mesmo, mas na maioria dos casos funciona como captação e chamariz para o consumidor conhecer o apartamento decorado”, explica Souza.

No Palladium, a permanência da empresa será de pelo menos um ano, enquanto no Cidade ficará por três meses, podendo ter a atuação prolongada em ambos. “São locais estratégicos e o atendimento exige um suporte grande por estarmos longe da base da empresa, afinal, o cliente não pode ficar sem resposta. A receptividade tem sido boa. As pessoas sentam e procuram conhecer vários produtos, não apenas um lançamento específico”, conta o diretor de marketing da Galvão Vendas. Souza estima que, durante a semana, são realizados, em média, 20 atendimentos diários, enquanto nos fins de semana o número ultrapassa 50 por dia. Essa média do fim de semana é a mesma das outras lojas da Galvão fora dos shoppings.

A Imobiliária Washington Ortega, de São José dos Pinhais, atende no Shopping São José há um ano, onde optou pela montagem de uma loja fixa, com 62 metros quadrados. A estratégia de atendimento permanente no shop­ping nasceu de uma conversa informal quando a empresa se preparava para participar de uma feira de imóveis no local.

A oportunidade de ter uma imobiliária fixa no shopping pareceu um pouco ousada para a empresa no início e se tornou uma importante ferramenta de divulgação, tendo muito sucesso entre os clientes. “Nossas respostas estão muito além do esperado, dando-nos a certeza do acerto na inovação. Faz parte de uma estratégia de atingirmos o público de nichos diversificados, onde se pode trabalhar com todas as classes sociais, nos segmentos residencial, comercial e industrial. Representa a possibilidade de apresentarmos os imóveis de uma forma mais objetiva, fora do horário comercial tradicional, em um momento informal e de lazer”, diz Washington Ortega, proprietário da imobiliária.

Consórcios

A Ademilar, administradora de consórcios imobiliários, possui uma parceria com representantes da empresa para atendimento em quiosques fixos em shoppings não só de Curitiba, mas também em Maringá (PR) e em Balneário Camboriú, Joinville e Blumenau, em Santa Catarina, todos inaugurados este ano. “São pontos apenas para vendas, não envolvem serviços de administração. Quem possui uma cota não poderá ser atendido no shopping”, esclarece Tatiana Schuchovsky Reichmann, Superintendente da Ademilar Consórcio de Imóveis.

“O shopping é um local de fácil acesso. É uma estratégia de expansão, até porque a maioria das nossas vendas é de longo prazo. Nem sempre o cliente fecha negócio na hora, por isso a nossa opção pelos pontos fixos”, diz. Tatiana aponta que as vendas nos shoppings Pal­­ladium, Estação e Cidade, em Curi­tiba, representam 10% do total realizado pela empresa.

Embora as unidades fixas de imobiliárias em shoppings não sejam tão comuns em Curitiba, a coordenadora estadual dos projetos de Construção Civil do Sebrae-PR Carla Werkhauser acredita que é uma tendência forte. “É um setor em expansão e as empresas percebem que muitos dos nichos que atendem estão no shopping. Mas a estratégia deve estar vinculada com a proposta da empresa, o perfil do cliente e o local em que será instalado o ponto de atendimento. É um planejamento completo.”

Fonte: Gazeta do Povo.

terça-feira, 17 de abril de 2012

Geração "Y": Jovens querem imóveis bem localizados e pequenos.


A localização parece ser o fator fundamental na hora dos jovens escolherem um local para morar. Eles buscam, principalmente, casas ou apartamentos próximos a supermercados, farmácias e shoppings e também perto de onde estudam e trabalham.

Estar próximo aos pontos de acesso ao transporte público também é um diferencial. De acordo com o diretor comercial e de localizações da Primar Administradora de Bens, Carlos Freitas, os bairros centrais estão entre as primeiras opções daqueles que têm ente 15 e 25 anos.

Sem perder tempo

Essas preferências se justificam pela aversão do jovem em perder seu tempo, já que, morando longe dos locais de onde trabalham e estudam, ele passa muito tempo no trânsito, enquanto poderia estar estudando ou mesmo se divertindo.

O perfil dos jovens de hoje é bastante diferente, se comparado ao de outras gerações. Esse grupo que faz parte da geração Y é composto por indivíduos que possuem maior nível de escolaridade e que conseguem alavancar sua carreira de forma mais rápida.

“Além disso, o acesso ao crédito está mais fácil e existem várias opções que ajudam na hora de comprar ou alugar um imóvel”, afirma Freitas. Agora, o casamento não é mais o único motivo para sair de casa. O trabalho e o estudo são fatores importantes para tal decisão.

O tamanho

Além da localização, o tamanho do imóvel também é um ponto relevante. A procura por quitinetes cresceu consideravelmente. Os imóveis pequenos, que têm de um a dois quartos, normalmente são suficientes para acomodar os jovens. Os solteiros ou os casados que ainda não têm filhos usualmente dispensam grandes espaços.

Quando ainda são jovens, o foco da vida está na carreira e na formação profissional, por isso, a habitação deve atender às necessidades atuais e não futuras. O aluguel também é interessante, pois permite flexibilidade em caso de mudanças de planos.

Fonte: InfoMoney.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Atenção: OPORTUNIDADE IMPERDÍVEL


Olá Internauta !!!


Você que procura um imóvel na região de Campinas.


Estamos trazendo os melhores empreendimentos desta região pra você que quer investir ou morar.
São ótimos empreendimentos, nas melhores localizações.


Se você conhece alguém que quer comprar e investir, ou até mesmo quem está pensando em se casar...


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Nos envie um e-mail, para:


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G.D.B. EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS.

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Imóveis - Alugar ou Financiar?

Moradores e especialistas dão dicas e avaliam as melhores opções para realizar o sonho da casa própria.


Comprar a casa própria é o sonho de muitos brasileiros. Mas nem todos têm condições financeiras de iniciar o financiamento do imóvel, ou a estabilidade necessária para dar esse passo tão importante.

Por isso, o aluguel pode surgir como a opção mais vantajosa em alguns casos, como no de jovens em início de carreira ou casais que não precisem de um apartamento tão amplo, afirmam especialistas.

O analista de sistemas Rafael Oliveira, de 28 anos, se encaixa em uma dessas situações. Morador do Rio de Janeiro, ele conta que optou pelo aluguel porque queria ficar mais próximo do local onde trabalha, no Centro da cidade.

“Como não dispunha de capital suficiente para adquirir um imóvel na região desejada, achei mais interessante recorrer ao aluguel do que a um financiamento imobiliário”, conta o jovem, que mora no Flamengo.

Para ele, longe de jogar dinheiro fora, o aluguel é a melhor forma de economizar para comprar um imóvel próprio no futuro.

“Dizem que, ao final do financiamento, pelo menos teremos uma casa em nosso nome. Mas o que as pessoas ignoram é o fato de que, com os exorbitantes juros brasileiros, ao final de um financiamento de 30 anos teremos jogado mais dinheiro fora com o pagamento de juros do que com o pagamento de aluguel durante o mesmo período”, afirma Rafael.

Todos os meses, Oliveira investe 10% da renda para adquirir o imóvel. Pelas suas contas, ele deve conseguir comprar a casa própria, à vista, dentro de cinco anos. Mas o jovem admite que é difícil ter a disciplina necessária para aplicar parte do salário.

“Nem sempre é fácil abrir mão de outros sonhos de consumo em troca de um objetivo que só será alcançado após alguns anos de economia”, diz.

Risco


Para o professor Jurandir Macedo, do Instituto de Educação Financeira, a escolha do analista de sistemas, de combinar o pagamento do aluguel ao investimento de parte da renda, foi acertada.

“Comprar imóvel representa um risco. Os preços subiram muito, e os imóveis sofrem muita depreciação. Quanto mais caro o imóvel, maior o custo do dinheiro e menos vantajoso é comprar, pois o aluguel é mais barato”, explica.

Aluguel e financiamento

Outra opção é a combinação do pagamento do aluguel e das parcelas do financiamento do novo imóvel. Essa é a situação da bancária e analista de projetos Karina Mendes Barbosa, de 21 anos. Ela e o marido decidiram morar de aluguel em um bairro de Santo André (SP) enquanto não encontravam o imóvel de seus sonhos.

“Esse ano encontramos a casa que queríamos, na Vila Prudente (bairro de São Paulo). Porém, ela está terminando de ser construída. Então, até ficar pronta, continuamos com o aluguel”, explica.

A situação é parecida com a de Oliveira. A diferença é que ele investe uma parte dos ganhos para comprar o imóvel à vista no futuro (ou reduzir a parcela a ser financiada). Karina, por sua vez, se comprometeu com a dívida do financiamento. Para adequar o orçamento aos dois pagamentos, ela e o marido pararam de viajar e reduziram a ida para bares, mas sem cortar totalmente o lazer.

“É importante você ter uma vida ‘social’, pois senão acaba tendo a sensação de que você é ‘escravo’ do seu trabalho e de suas dívidas”, afirma.

Mas, para algumas pessoas, o sonho de se mudar logo para a casa própria é forte demais para ser ignorado. Apesar de imóveis prontos para morar, em geral, serem mais caros do que os vendidos na planta – como é o caso de Karina – essa opção tem a vantagem de eliminar o pagamento do aluguel.

O securitário Thiago Guedes Rocha, de 30 anos, é um exemplo desta situação. Funcionário do Bradesco, ele foi transferido do Rio de Janeiro para Manaus.

No início, pagava um aluguel de R$ 1 mil por um apartamento de dois quartos em um bairro valorizado. No entanto, na renovação o valor subiu um pouco, e ele e a esposa decidiram financiar a casa própria.

Depois de pesar as duas possibilidades, Rocha decidiu comprar o apartamento. “Hoje pago a mesma coisa que pagava no aluguel”, diz o securitário, que só precisou dar 20% de entrada no apartamento de R$ 170 mil.

Antes de tomar a decisão, ele chegou a cogitar comprar um apartamento no Rio de Janeiro, alugar e aplicar o dinheiro. No entanto, preferiu adquirir casa própria. “É o sonho de todo brasileiro. Pelo menos estou pagando por uma coisa que é nossa”, afirma. O securitário decidiu parcelar a compra em 30 anos, mas calcula que em seis já conseguirá quitá-lo.

A decisão


Antes de decidir pelo financiamento ou pelo aluguel (que pode ser casado ao financiamento do imóvel na planta ou acompanhado do investimento de uma parte da renda), o ideal é que os compradores pensem em seu plano de vida, afirmam especialistas.

A família deve avaliar bem qual seu principal objetivo e quais esforços pretende fazer para alcança-lo, diz Ricardo Almeida, professor de finanças do Ínsper. “Cada caso é um caso, e antes de fazer uma escolha entre financiamento ou investimentos, é preciso avaliar alguns aspectos.”

Entre os principais aspectos a serem discutidos em família, a professora Ana Castelo, coordenadora dos estudos de construção civil na PUC-SP, destaca as condições do aluguel.

Se o contrato for antigo, e a renovação for interessante, pode ser vantagem continuar morando como inquilino mais um tempo, afirma.

Durante esse período, o valor poupado ajuda a reduzir a parcela a ser financiada posteriormente.

Ao mesmo tempo, é preciso também avaliar a perspectiva de aumento do valor do aluguel, diz Almeida. Quem pretende seguir o exemplo de Oliveira, que mora de aluguel e investe uma parte da renda, precisa estar atento a isso, destaca do professor. “Se o imóvel valorizar muito, fica mais difícil para o inquilino conseguir manter o aluguel no mesmo valor,” diz.

Para o especialista do Ínsper, caso a família goste muito do novo apartamento, pode ser melhor entrar no financiamento. Ele afirma que a taxa de financiamento imobiliária brasileira, de cerca de 10% mais a taxa referencial (TR) ao ano, não é alta para a pessoa física.

“É um juro bom e o comprador terá um ativo que pode se valorizar muito nos próximos anos”, afirma.

Para conseguir se dar bem com a estratégia de combinar o aluguel com o investimento é preciso conhecer muito bem o mercado financeiro para saber como funcionam as aplicações e conseguir boas condições, diz o professor. Para negociar uma boa taxa com produtos bancários, por exemplo, muitas vezes é preciso já ter muito dinheiro.

“Quem optou por investir o dinheiro nos últimos cinco anos, desde 2006, ao invés de fazer o financiamento, se deu mal,” afirma. De lá para cá, os imóveis encareceram bastante em diversas regiões do país e poucos investimentos acessíveis à população de renda mais baixa superaram essa valorização.

Pior ainda do que a desvantagem financeira, diz Almeida, é a sensação de frustração de juntar dinheiro por anos e não conseguir chegar ao valor do apartamento desejado. “Muitas vezes a frustração é enorme, a perda é terrível e a tensão para guardar o dinheiro é enorme.”

Perspectivas

Outro aspecto a ser avaliado pelo comprador do imóvel são as perspectivas para os preços. Na opinião de Almeida, não é possível prever que os preços dos imóveis não vão continuar subindo no Brasil. “Os investimentos no Brasil vão continuar crescendo e a classe C vai continuar pressionando os preços dos imóveis para cima,” diz.

Ana Castelo também não acredita na queda dos preços no mercado imobiliário brasileiro.” A demanda das famílias está sendo sustentada pelo crédito e pelo crescimento da renda. Não há a perspectiva no curto prazo de isso mudar,” diz.

Ainda assim, quem preferir continuar no imóvel alugado, enquanto aplica uma parte da renda, pode investir em títulos públicos, poupança, fundos de DI, CDB ou até mesmo ações, para o caso de um investidor com gosto maior pelo risco, sugere Jurandir.

Fazendo as contas

Uma conta que pode ajudar a tomar a decisão entre o aluguel e a casa própria é a projeção de quanto dinheiro é possível acumular pagando o aluguel e, ao mesmo tempo, aplicando uma parte da renda. O professor de finanças da FGV, Samy Dana, avalia um exemplo:

Uma pessoa paga R$ 1.500 de aluguel e pretende comprar um imóvel de R$ 450 mil, mas tem apenas R$ 180 mil. Ela tem duas opções:

A primeira é aplicar os R$ 180 mil no Tesouro Direto e fazer aplicações mensais de R$ 1 mil durante todo o período. Após os 30 anos, ela terá R$ 2,008 milhões.

A outra opção teria sido dar a entrada de R$ 180 mil e financiar os R$ 270 mil restantes. Durante 30 anos, essa pessoa terá que pagar R$ 2.500 ao mês para ter o imóvel. Ao final do período, o imóvel será seu.

"Caso este imóvel valorize para mais de R$ 2 milhões, a segunda opção foi um melhor negócio. Do contrário, a primeira opção teria sido mais vantajosa," diz Dana. Na opinião dele, a primeira opção provavelmente é melhor, pois ele acredita que um imóvel de 30 anos de uso tende a depreciar.

Para fazer as contas, ele levou em conta o rendimento líquido da aplicação do dinheiro e a taxa de financiamento imobiliário.

Reportagem de Olivia Alonso e Danielle Brant, do iG

Fonte: O Dia Online

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Informe GDB...

Será que reformas sempre valorizam os imóveis? Como avaliar o retorno?




Reformar um imóvel não é uma tarefa fácil. É preciso muito planejamento, disposição, tempo e, oais importante, dinheiro. Ao decidir reforma a residência, o proprietário ainda tem de avaliar se esse investimento vai permitir que o imóvel se valorize, ou seja, se na hora da venda, ele conseguirá o retorno de pelo menos parte de tal desembolso.

O diretor de condomínios da Habitacional Administradora, Marcio Bagnato, explica que, na hora da venda, os compradores levam em consideração, principalmente, o estado em que o imóvel se encontra. “Dependendo do estado de conservação, o vendedor pode conseguir uma valorização de até 10%”, diz Bagnato.

Na prática, se no mesmo prédio houver duas unidades à venda, na faixa dos R$ 600 mil, mas uma delas estiver mais bem cuidada, o vendedor consegue vender por até R$ 60 mil a mais, em média. O especialista explica que os itens que mais valorizam o imóvel são aqueles que conferem uma aparência melhor a ele. O piso e a pintura, ainda mais se houver textura, serão diferenciais.

O padrão do imóvel

Ter armários embutidos também pode fazer diferença na hora da venda. “Pode ser um fator de decisão de compra”, diz a diretora da Lello Imóveis, Roseli Hernandes. Apesar desses investimentos no seu imóvel serem positivos, é preciso tomar alguns cuidados. De acordo com os especialistas, as reformas devem estar alinhadas com o padrão do imóvel. Ou seja, se você decidir colocar um piso extremamente caro em um apartamento de classe média, dificilmente conseguira recuperar esse valor.

Quanto mais alto o padrão do imóvel, será mais fácil recuperar o investimento, pois os consumidores de alta renda costumam prestar mais atenção aos detalhes e podem pagar mais pela diferença. Mas isso nem sempre é regra. Roseli afirma que os consumidores de alta renda muitas vezes querem reformar eles mesmos o imóvel que compram, logo, não vão valorizar a reforma feita pelo atual proprietário.

Mas, como regra geral, é sempre interessante manter o imóvel atualizado e conservado, e investimentos nesse sentido sempre caminharão no sentido de valorizar o imóvel. Por outro lado, os especialistas explicam que os tipos de reformas que nem sempre ajudam a valorizar o imóvel são aqueles relacionados à manutenção, ou seja, tubulação e fiação. Se você, portanto, decidir investir na troca de tubulação, não espere grandes retornos por isso.

As áreas comuns

Pensando nas áreas comuns do prédio, a lógica é a mesma, ou seja, apesar dos desembolsos, vale a pena manter o prédio atualizado para que seja valorizado na hora da venda. Mas lembre-se: qualquer reforma deve estar de acordo com o padrão do imóvel.

Um sistema de segurança atual, uma fachada limpa e bonita e um jardim bem cuidado são os principais elementos em que vale a pena investir, de acordo com Bagnato. “É o cartão de visita de qualquer condomínio”, diz o especialista.

Por: Viviam Klanfer Nunes
Fonte: InfoMoney